Os treinos muito intensos e de curta duração, atualmente em voga, são mesmo eficazes?

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Estão na moda e têm vindo a ganhar terreno mas será que fazem jus à fama que têm? Duarte Galvão, fisioterapeuta e docente de fisiologia do exercício, responde à pergunta

Nas redes sociais, são muitas as celebridades que defendem a prática de treinos muito intensos e de curta duração. Uma tendência que também está a conquistar muitos anónimos. «O treino de alta intensidade e de curta duração tem como objetivo principal acelerar o organismo para incinerar calorias», começa por explicar Duarte Galvão, fisioterapeuta e docente de fisiologia do exercício na Escola Superior de Saúde Egas Moniz, no Monte da Caparica.

«Para tal, temos de monitorizar o corpo através da frequência cardíaca. É este o velocímetro do corpo. Se acelerar o corpo, ele vai queimar mais calorias, assim como um carro vai queimar mais combustível quando acelera. Logo temos de manter a frequência cardíaca dentro de uma janela de esforço indicada para o nosso objetivo», acrescenta o especialista.

«Este tipo de treino acelera o gasto de calorias, mas também vai exigir que o seu corpo saia da zona de conforto. Verifique com seu médico e treinador se tem capacidade física prévia necessária, antes de assumir o desafio. Em geral, este treino tem uma duração entre 45 e 60 minutos e caracteriza-se pela alta intensidade durante todo este tempo», refere Duarte Galvão.

«A frequência semanal mais comum são três a quatro vezes, intercalando dias de treino com as pausas necessárias para a recuperação. Faça constantes reavaliações do seu estado físico, pois pode necessitar de alterar o seu plano de treino para continuar a melhorar», aconselha o professor de fisiologia do exercício.

Por: Prevenir

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