Suplementação na Gravidez

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O ácido fólico ajuda a prevenir defeitos no tubo neural do feto, como a espinha bífida. O ferro é fundamental para evitar a anemia, pois auxilia na formação de hemoglobina e garante que a mãe e o bebé recebam oxigénio suficiente. Já o iodo é crucial para o bom funcionamento da tireoide, que influencia o desenvolvimento cerebral do bebé e a produção de hormônios essenciais para o crescimento fetal.
Iodo: é essencial para a produção de hormonas tiroideias, e as suas necessidades aumentam durante a gravidez, já que o feto começa a produzir essas hormonas a partir da 20ª semana. Fontes naturais de iodo incluem sal iodado, peixes, algas, laticínios e ovos. A deficiência de iodo pode causar hipotiroidismo neonatal, malformações e problemas de desenvolvimento neurocognitivo. A DGS recomenda a suplementação de 150-200µg diários de iodo durante a gravidez e aleitamento, exceto para mulheres com problemas de tireoide, que devem consultar um médico.

Ácido fólico: o ácido fólico (vitamina B9) é crucial na gravidez para a produção de ADN e neurotransmissores. Como o corpo não o produz, deve ser obtido de alimentos como cereais integrais, leguminosas e vegetais verdes. Durante a gestação, as suas necessidades aumentam, e a deficiência pode causar riscos como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer e malformações no tubo neural. A DGS recomenda uma suplementação de 400µg por dia, começando dois meses antes da gestação e nas primeiras 12 semanas. Em casos específicos, pode ser necessária uma dose maior.

Ferro: é fundamental para a produção de glóbulos vermelhos, transporte de oxigénio e nutrientes, metabolismo energético e desenvolvimento do sistema nervoso do feto. Ele está presente em duas formas: ferro heme (de origem animal, como carne e peixe) e ferro não-heme (de origem vegetal, como cereais e leguminosas). A ingestão do ferro pode ser prejudicada por fatores como fitatos, compostos fenólicos e cálcio, mas a vitamina C pode ajudar. A deficiência de ferro pode aumentar o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, problemas de neurodesenvolvimento fetal e anemia materna. A DGS recomenda a suplementação de 30-60mg de ferro a partir do segundo trimestre de gestação.
Uma alimentação equilibrada, variada e completa, juntamente com a suplementação adequada antes, durante e após a gravidez, é essencial para garantir o desenvolvimento saudável do feto e o bem-estar da mãe.

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